Falta de conscientização do internauta eleva ameaças à privacidade na rede
Dia da Internet Segura prega navegação ética diante do crescimento de ameaças à privacidade de internautas que se expõem na web.
Estudos e casos trouxeram à tona informações relevantes que apontam a falta de consciência de usuários com relação ao uso da internet, além de mostrar o que pode acontecer quando pais e filhos não sabem usar a tecnologia de forma segura e ética.
Para ilustrar o que pode 'dar errado' quando a rede é usada sem consciência, basta lembrar uma prática específica de cyberbullying - perseguição ilegal a crianças e jovens online - no MySpace, que levou ao suicídio de uma adolescente de 13 anos de idade. A tragédia ocorreu após a mãe de uma colega da vítima criar um perfil falso, fazendo-se passar por um adolescente que tentou atrair a jovem.
Este tipo de ameaça certamente levou os pais a repensarem a participação de seus filhos em redes sociais. Infelizmente, contudo, eles pouco sabem o que seus filhos fazem na internet, segundo um estudo da SaferNet Brasil. Enquanto 84% dos brasileiros menores de 18 anos entrevistados afirmaram que contam seu nome verdadeiro na web, os pais acham que 66% das crianças o fazem.
Além disso, a própria SaferNet mostra que mais de 50% das crianças e jovens entrevistados já foram expostos a conteúdos impróprios na web. Mesmo assim, 87% dos menores de 18 anos de idade não têm restrições de navegação online, e 72% compartilham fotos na rede.
Os conteúdos impróprios podem, inclusive, ter origem nos próprios jovens. Segundo o estudo Sex and Tech, uma em cada cinco adolescentes norte-americanas já enviou foto ou vídeo de nudez própria aos amigos pela web.
Outra polêmica recente, que envolveu o Facebook, apontava que sua plataforma de publicidade, o Beacon, colhia dados dos usuários da rede sem sua prévia permissão. Por isso, uma boa pedida na web é ler os termos de privacidade dos serviços utilizados para saber o que é feito com suas informações.
A impunidade não impera, contudo, em diversos aspectos. No Brasil, por exemplo, a rede social Orkut entregou à CPI da Pedofilia, em novembro do ano passado, o conteúdo de 18.500 álbuns com suspeita de conteúdo pedófilo.
Para ilustrar o que pode 'dar errado' quando a rede é usada sem consciência, basta lembrar uma prática específica de cyberbullying - perseguição ilegal a crianças e jovens online - no MySpace, que levou ao suicídio de uma adolescente de 13 anos de idade. A tragédia ocorreu após a mãe de uma colega da vítima criar um perfil falso, fazendo-se passar por um adolescente que tentou atrair a jovem.
Este tipo de ameaça certamente levou os pais a repensarem a participação de seus filhos em redes sociais. Infelizmente, contudo, eles pouco sabem o que seus filhos fazem na internet, segundo um estudo da SaferNet Brasil. Enquanto 84% dos brasileiros menores de 18 anos entrevistados afirmaram que contam seu nome verdadeiro na web, os pais acham que 66% das crianças o fazem.
Além disso, a própria SaferNet mostra que mais de 50% das crianças e jovens entrevistados já foram expostos a conteúdos impróprios na web. Mesmo assim, 87% dos menores de 18 anos de idade não têm restrições de navegação online, e 72% compartilham fotos na rede.
Os conteúdos impróprios podem, inclusive, ter origem nos próprios jovens. Segundo o estudo Sex and Tech, uma em cada cinco adolescentes norte-americanas já enviou foto ou vídeo de nudez própria aos amigos pela web.
Outra polêmica recente, que envolveu o Facebook, apontava que sua plataforma de publicidade, o Beacon, colhia dados dos usuários da rede sem sua prévia permissão. Por isso, uma boa pedida na web é ler os termos de privacidade dos serviços utilizados para saber o que é feito com suas informações.
A impunidade não impera, contudo, em diversos aspectos. No Brasil, por exemplo, a rede social Orkut entregou à CPI da Pedofilia, em novembro do ano passado, o conteúdo de 18.500 álbuns com suspeita de conteúdo pedófilo.